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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Número de Agentes não chega a um terço do que seria necessário

Bob Calazans
15/08/2008 - Tribuna do Norte Wagner Lopes - Repórter
O número de fiscais de trânsito existentes hoje em Natal não chega a um terço do que seria necessário. O último concurso para o cargo, realizado em 2004, foi parar na Justiça por conta de supostas fraudes e a Prefeitura não pode, atualmente, nem chamar os aprovados, nem realizar outros concursos, muito menos transferir pessoal de outras áreas para atuar na fiscalização. O futuro prefeito de Natal terá de “desenrolar esse nó” e ainda investir em campanhas educativas, ou punitivas, que reduzam as irregularidades cometidas por aqueles que mais dão trabalho aos poucos “amarelinhos” que tomam conta do trânsito na cidade: os maus motoristas.Além de não contar com efetivo necessário para atender toda a demanda, os agentes de trânsito da STTU ainda sofrem com motoristas que insistem em dirigir fora das regras de trânsito, mesmo conhecendo-as. “Saber dirigir eles sabem, o que falta é mesmo conscientização e respeito”, lamenta o supervisor do Departamento de Fiscalização da secretaria, Ernesto Viana. Ele e o inspetor geral, Carlos Eugênio Barbosa, incluem os avanços de sinais, as conversões proibidas e o uso do celular pelos motoristas como três dos principais problemas que atrapalham e tornam ainda mais perigoso o trânsito da capital.Os dois contam uma piada que, na verdade, está muito próxima da realidade conhecida por ambos no dia-a-dia das ruas: Um homem vinha dirigindo, avança o sinal vermelho e acaba levando uma multa. O colega ao lado pergunta: “Você não viu o sinal?” Ao que ele responde: “O sinal eu vi, não tinha visto era o guarda.” Por condutas como essa, os agentes reconhecem que ainda é preciso uma mudança na cultura do motorista natalense.“A gente sabe que tem infrações que não precisa o motorista conhecer o Código de Trânsito inteiro para saber que está errado, mesmo assim eles cometem”, diz Ernesto Viana. O supervisor afirma, porém, que o grupo dos “mal educados” é restrito, pois a grande maioria dos motoristas não apenas estariam dispostos a cumprir as leis, como também defendem a atuação dos fiscais.No entanto, a minoria mal intencionada acaba por prejudicar todo o fluxo de veículos. Um exemplo disso é a formação das “filas duplas”, nas quais os carros são parados em local proibido, atrasando todo o tráfego. “Isso é muito comum, principalmente na frente das escolas particulares, quando os pais vão pegar, ou deixar os filhos. Mas muitos estabelecimentos, e aí não só as escolas, são responsáveis por isso, porque não oferecem estacionamentos aos seus clientes”.Outra atitude criticada pelos agentes é transitar a baixa velocidade pela faixa da esquerda. Além de retardar o tráfego, usando um espaço que deveria ser exclusivo para ultrapassagens, também atrapalha outros serviços essenciais da cidade. “O Samu está aí todos os dias prestando atendimentos e as ambulâncias precisam de rapidez, mas nem sempre conseguem”, observa, lembrando que muitas vezes as faixas da esquerda estão completamente congestionadas.STTU conta com apenas 105 agentesEm 2000, a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito Urbano (STTU) realizou um levantamento no qual detectou a necessidade de contar com, pelo menos, 350 agentes de trânsito para toda a cidade. Ainda hoje, oito anos depois e quase 100 mil veículos a mais rodando nas ruas da capital, a quantidade não chega a um terço disso. “No ano que fizemos aquela avaliação, tínhamos 120 agentes. Foi aberto o processo de seleção, houve o concurso, mas devido a denúncias de fraudes não pudemos chamar ninguém e hoje temos apenas uns 105 trabalhando”, calcula o chefe de Fiscalização da STTU, Walter Pedro.Ele considera “grave” esse déficit de 250 agentes, mas afirma que à Prefeitura só cabe aguardar por uma decisão judicial que permita a realização de novo concurso, já que o de 2004 continua “sub judice”, e nem mesmo um novo processo pode ser aberto até que a Justiça autorize. “Temos, atualmente, problemas em preencher todos os turnos de trabalho e isso piora quando ocorrem panes nos semáforos, pois precisamos deslocar alguns para controlar os cruzamentos e nem sempre tem gente suficiente”, reconhece. Walter Pedro afirma que os poucos “amarelinhos” contam com equipamentos suficientes para realizar suas funções, mas esses instrumentos também precisarão ser multiplicados e melhorados, quando a Prefeitura conseguir ampliar o efetivo do Departamento de Fiscalização. Diante da deficiência de pessoal, a fiscalização eletrônica ganha importância. “Ela garante mais qualidade, porque é perene, está o dia todo naquele local, o que não conseguimos com os agentes, devido à carência de pessoal”, indica.Sistemas precisam de manutenção constanteSeja por falta de manutenção, ou por conta do vandalismo, boa parte dos novos sistemas de controle do tráfego acabam funcionando por tempo limitado em Natal. É o caso da Bernardo Vieira, onde a faixa exclusiva para ônibus foi inaugurada em fevereiro, junto com novos semáforos com “botoeiras”, para serem usadas pelos pedestres. Seis meses depois, contudo, boa parte das “botoeiras” foram depredadas e muitas simplesmente não funcionam mais.Em alguns casos, o pedestre aperta o botão, mas o semáforo continua verde. Em outros, o sinal das faixas de pedestre ficam vermelhos para os veículos, ainda que não haja ninguém atravessando a rua. “É assim. Esses sinais só fecham de noite, quando não tem ninguém passando”, revela a comerciante Lúcia de Fátima da Silva, que trabalha em frente aos semáforos, no trecho próximo à Jaguarari. No local, muitos preferem se arriscar atravessando a rua correndo, a aguardar o fechamento do sinal, que é incerto.A multiplicação de semáforos é motivo de reclamação para quem dirige. “Muitas vezes fico parado no sinal vermelho, sem ter ninguém passando”, critica o motoboy Emerson Pinheiro. Ainda assim, ele considera melhor ter sinais a mais, do que a menos, porém lamenta que a cidade possua “muitos onde nem era preciso e faltem onde mais precisava ter.” O jovem cita como exemplo a avenida Lima e Silva, em Lagoa Nova, onde muitos cruzamentos são perigosos e, por não serem controlados por semáforos, ficam à mercê do respeito às regras e do bom senso dos motoristas, algo nem sempre presente.Fiscalização eletrônica ajuda controlar tráfegoOs agentes de trânsito reconhecem a importância da fiscalização eletrônica. “Ao contrário do que muitos pensam, ela não é punitiva, é preventiva, porque quando o motorista vê o equipamento, já evita cometer a infração”, afirma o inspetor chefe, Carlos Eugênio. Para o supervisor Ernesto Viana, o ideal seria a cidade ter um agente em cada cruzamento “problemático”, porém como isso não é possível, a fiscalização eletrônica acaba contribuindo no controle do tráfego.De acordo com os dois, as áreas de mais transtorno na cidade são mesmo as de grande fluxo, como a esquina da Hermes da Fonseca com a Alexandrino de Alencar (onde se formam congestionamentos diários no fim da tarde), ou da Lima e Silva com a Romualdo Galvão (próximo à rótula do Machadão). Problemas são comuns também no trânsito da Felizardo Moura, avenida que liga o bairro das Quintas à ponte de Igapó. Quando ocorrem engarrafamentos nesse locais, nem sempre o Departamento de Fiscalização possui agentes suficientes para resolver o problema com a agilidade necessária. E isso não seria por falta de empenho dos profissionais. “Agente de trânsito é um trabalho duro, mas prazeroso para quem executa. Como temos essa falta de pessoal, muitos acabam se dispondo a dobrar seus horários, para reduzir essa deficiência”, diz Ernesto Viana.Para quem critica a atuação dos “amarelinhos”, o supervisor e o inspetor chefe lembram que o primeiro objetivo de cada campanha realizada pela STTU é educar os motoristas, para só depois partir para a punição dos infratores, através das multas. “Sempre começamos com a parte educativa, embora nem fosse preciso, porque as leis já estão aí”, ressalta Ernesto Viana, lembrando que cada motorista tem obrigação de conhecer e respeitar as regras do trânsito.Vândalos destroem sinalização de trânsitoEnquanto os maus motoristas são os principais “inimigos” da fiscalização de trânsito, os vândalos cumprem o mesmo papel em relação à sinalização. “Hoje, a sinalização de trânsito só não é melhor em nossa cidade devido ao vandalismo. Muitas pessoas que não têm consciência depredam as placas e isso nos obriga a voltar duas, três vezes no ano ao mesmo local, para refazermos, quando o correto seria só retornarmos três, quatro, cinco anos depois, que é a vida útil dessa sinalização”, afirma Walter Pedro.Atualmente, uma forma de “otimizar” a sinalização da cidade é o monitoramento à distância dos semáforos. A chamada “Onda Verde” funciona em avenidas como a Hermes da Fonseca/Salgado Filho, a Bernardo Vieira e a Prudente de Morais. No entanto, os motoristas reclamam dos constantes defeitos desses sinais e também de que nem sempre a “onda” ajuda na melhoria do fluxo de veículos. O chefe da Fiscalização reconhece que o aumento da frota prejudica a eficiência desse sistemas, mas garante que serão feitos investimentos na melhoria e até na ampliação desse monitoramento. “Ele funciona 24 horas por dia, com tempos pré-determinados para cada horário. Quando há algum congestionamento, temos condições de interferir nesses intervalos, para melhorar o tráfego. Agora, se a via chegar na sua capacidade máxima, é preciso buscar alternativas”, explica.

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Comente esta notícia Ler Comentários (4) mr.bombinha007@... 15/08/2008 - 07h15Acho que todos nos ja sabemos disso, só basta acontecer as soluções coisa que o nosso povo não acredita.danseveriano@... 15/08/2008 - 09h59Só por curiosidade, de onde vieram esses 105 ditos "fiscais" de trânsito, hein? Concurso público? Nem pensar! Pensa que ninguém sabe não, STTU? MINISTÉRIO PÚBLICO, olho vivo nesse órgão!!alzeneideviana@... 15/08/2008 - 21h26Pelo jeito só vc não sabe seu, pois o MP, o Papa, o Rei da Espanha, do EUA já sabem KKKKKKKKKK , perdão pelo exagero mas isso que esse ilustre comentou é de uma desinformação faraônica, todos aguardam uma solução justa que o com certeza o judiciário julgará.E pelo jeito também ele não leu o que com muita sabedoria o reporte com grande profissionalismo colocou na sua reportagem : “sub-judice” Isso que dizer que todos sabem e já se estar tomando providencias, isso é problema de interpretação de texto mas todos nós temos algum problema, um dos meus é na escrita eu não sei encorpar um texto sem muito erros coisas da minha pouca boa vontade de estudar e assim caminha a humanidade. Só para participar alze@... 15/08/2008 - 21h48Parabéns para os profissionais do trânsito da STTU que mesmo sendo atacados por muitos ignorantes vão administrando como podem esse trânsito que naturalmente vai crescendo e vai crescer muito mais se Deus quiser trazendo o progresso para nossa cidade. Muito bem colocada a informação do supervisor Ernesto quando diz que a minoria é que desrespeitam as Leis de trânsito, pois a grande maioria mesmo quer que todos andem nos conformes e assim diminua os acidentes no trânsito.