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sábado, 29 de novembro de 2008

Simulação de incêndio movimenta Centro da cidade e expõe falhas


28/11/2008 - (TN)

Cerca de 150 homens do Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Militar e STTU participaram nesta sexta pela manhã de uma simulação de incêndio e resgate de vítimas no edifício Ducal, no centro da cidade. Embora tenha sido considerada bem sucedida pelas autoridades, a operação expôs algumas falhas que poderiam ter conseqüências fatais numa situação de resgate real, como a falta de helicópteros para remover as vítimas e a presença de pessoas em áreas de risco dentro do prédio. A simulação interditou o trânsito em trechos da Avenida Rio Branco e da Rua João Pessoa durante mais de uma hora, o que provocou congestionamento e lentidão em toda a região, já que o tráfego foi desviado para a Avenida Deodoro da Fonseca.
Veja fotos no final desta matéria
As primeiras equipes de bombeiros chegaram ao Ducal cerca de oito minutos após o primeiro chamado de emergência, feito às 8h58, segundo informações da corporação. Com um efetivo de 60 homens, os bombeiros usaram três mangueiras para controlar um incêndio imaginário, que foi representado por fumaça cenográfica, com a dramaticidade reforçada por dezenas de explosões de fogos de artifícios. As equipes resgataram 14 ``vítimas'' usando diferentes técnicas, incluindo rapel e tirolesa.
Após o trabalho dos bombeiros, as vítimas foram atendidas pelas equipes do Samu, que levou 25 profissionais e oito estagiários para a simulação e contou com apoio de pessoal das empresas privadas de resgate Unimed, Resgate das Dunas e Nutrivida.
O coronel Eliseo Dantas, do Corpo de Bombeiros, avaliou como positivo o resultado da operação, principalmente pela rapidez na chegada e o sucesso do resgate das vítimas. Ele reconhece, no entanto, que a estrutura dos bombeiros para esse tipo de operação - que hoje contou 60 homens e oito viaturas, entre veículos de busca, resgate, combate e reabastecimento, entre outras funções -, pode não se suficiente em resgates maiores. ``É claro que nossa estrutura poderia ser maior, mas consideramos 100% bem-sucedida a operação de hoje'', comemora.
O oficial explica que o edifício Ducal foi escolhido para a simulação por sua posição em um local de grande movimento, na esquina da Rio Branco e da João Pessoa, e por ter uma estrutura antiga, com 17 andares e 12 salas em cada andar, o que aumenta, segundo ele, o grau de dificuldade da operação.
O coordenador do Samu Natal, socorrista Luiz Roberto Fonseca, considerou eficiente o trabalho de suas equipes, que levaram seis minutos para chegar ao local do desatre e prestaram os primeiros socorros em macas posicionadas sobre o asfalto da Rio Branco, ao som de desesperados gritos dos figurantes, que, maquiados para aparentar ferimentos, alguns graves, esforçavam-se ao máximo para dar à situação o tom mais real possível.
O médico informa que numa situação real, duas das vítimas teriam morrido. ``Elas apresentavam evisceração (vísceras expostas) e não tinham condições de salvamento'', detalha. O médico também destaca que a estrutura de resgate local precisa utilizar helicópteros, o que não aconteceu na simulação. Segundo ele, o resgate aéreo é fundamental para que as vítimas de um desatre como esse possam ser atendidas com mais rapidez em Natal e em capitais vizinhas, se houver necessidade. ``Tem 13 minutos que uma ambulância minha saiu daqui para o hospital Santa Catarina e não chegou ainda por conta do trânsito. De helicóptero já teriam chegado'', compara.
Ele acrescenta que o resgate aéreo também seria imprescindível para levar vítimas a centros cirúrgicos fora de Natal. ``Com 14 vítimas necessitando de cirurgia de emergência, seria possível trnsportar pacientes para João Pessoa, porque mesmo utilizando todos os hospitais públicos e privados de Natal não seria suficiente'', comenta.

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